segunda-feira, 1 de junho de 2020

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE (PROFª MARTIELLE)

Caros Acadêmicos,

Por conta da adaptação do uso de novos recursos, estou postando a aula escrita no Blog. As vídeo aulas serão realizadas no https://meet.google.com/ (será enviado um link da reunião) e as Atividades serão registradas aqui no Blog e no Proesc.



AULA DE HOJE: 01/06/2020



DEVEMOS RECORDAR...
     •  Em 1972, a Declaração do Ambiente, produzida na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente humano (Estocolmo, Junho de 1972) refletiu a preocupação da satisfação das necessidades das gerações do presente e do futuro e formulou no Princípio 19, aquilo que viria a constituir a base estratégica de intervenção institucional no domínio do ambiente - a Educação Ambiental.       • Princípio 19– É essencial ministrar o ensino, em matéria de ambiente, à juventude assim como aos adultos (...) com o fim de criar as bases que permitam esclarecer a opinião pública e dar aos indivíduos, às empresas e às coletividades um sentido das suas responsabilidades no que respeita à proteção melhoria do ambiente em toda a sua dimensão humana.

                       
Por que trabalhar a educação ambiental com crianças?      Se perguntarmos a uma criança urbana de onde vem o leite, as frutas, o arroz, a água e os ovos, é bem provável que ela responda imediatamente que vem do supermercado.    O motivo para isto acontecer é simples: falta de contato físico com a natureza, principalmente devido a grande destruição do meio ambiente, e a pouca valorização que o ser humano dá ao mundo natural.      Uma das explicações para isso é a crescente urbanização, que afasta o indivíduo da natureza, produzindo uma sensação de desligamento do natural.         Por isto, a grande necessidade de trabalhar a educação ambiental dentro das escolas.
    A educação ambiental ensinada em sala de aula, portanto, apresenta-se como uma importante ferramenta para o despertar de uma nova consciência, uma vez que sua implementação está prevista na Política Nacional da Educação Ambiental para todos os níveis de ensino, da educação infantil à pós-graduação. Não como disciplina, mas como tema a ser incluído nos diferentes conteúdos programáticos.

A educação ambiental FORMAL
Lei N° 9.795/99 Lei de Educação Ambiental 
  “Art. 9° Entende-se por educação ambiental, na educação escolar, a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas”, englobando:

A educação ambiental NÃO-FORMAL
Lei N° 9.795/99 Lei de Educação Ambiental  
  “Art. 13° Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente – Parágrafo único. 

O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará: 
I. A difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente
II. A ampla participação da escola, da universidade e de organizações não-governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não- formal
III. A participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não- governamentais
IV. A sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação
V. A sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação
VI. A sensibilização ambiental dos agricultores
VII. O ecoturismo


ENTÃO...
A educação ambiental FORMAL E NÃO-FORMAL
Educação Formal: Envolve estudantes em geral, desde a educação infantil até a fundamental, média e universitária,além de professores e demais profissionais (Técnico em Meio Ambiente) envolvidos em cursos de treinamento em Educação Ambiental.
Educação Informal: Envolve todos os segmentos da população, como por exemplo: grupos de mulheres, de jovens, trabalhadores, políticos, empresários, associações de moradores, profissionais liberais, dentre outros.

O Ministério da Educação em 1997 elaborou e propôs os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), no qual, o Meio Ambiente foi considerado um Tema Transversal e, portanto, deve estar integrado a todos os níveis de ensino formal, de modo a incutir toda a prática educativa e, ao mesmo tempo, criar uma visão englobante da questão ambiental.

A educação ambiental deve ser um processo contínuo e permanente, iniciando em nível pré-escolar e estendendo-se por todas as etapas da educação formal ou informal.”  M. Guimarães.

A Lei de Diretrizes e Bases, os Parâmetros Curriculares de Ensino, a Lei de Política de Educação Ambiental devem ser usadas como instrumento de trabalho docente, envolvendo teoria e prática. 

Educação ambiental não se restringe ao meio ambiente físico, quer dizer, o ar, a terra, a água, o solo. É também o ambiente cultural que se vive – a escola, a casa, o bairro, a cidade. É o planeta de modo geral.
Problemas ambientais como o efeito estufa ou o buraco da camada de ozônio só terão significado para alunos na medida em que eles entenderem como isso afeta efetivamente a vida de todos.

Todos estamos ligados ao meio ambiente, fazemos parte dele.

A mudança de postura começa a acontecer quando a matéria passa a ser significado para nós. Primeiro o aluno conhece, depois se identificada, para depois desejar cuidar.  
Papel da Escola na Educação Ambiental:
Oferecer meios efetivos para cada aluno compreender os fatos naturais e humanos referentes ao tema Meio Ambiente,
Adotar posturas pessoais e comportamentos sociais que lhe permitam viver numa relação construtiva consigo mesmo e com seu meio, colaborando para que a sociedade seja ambientalmente sustentável e socialmente justa;
 Proteger, preservar todas as manifestações de vida no planeta; e garantindo as condições para que ela prospere em toda a sua abundância e diversidade.

Papel do Educador na Educação Ambiental:
Conscientizar os educandos de que a preservação do meio ambiente faz com que tenhamos uma vida melhor, e que essa atitude deve fazer parte do dia a dia, economizando água, reciclando o lixo, evitando queimadas, respeitando os animais, plantando árvores.
Trabalhando este tema no cotidiano escolar, de maneira lúdica, é possível que tenhamos uma mudança de pensamento e que a preocupação quanto à preservação seja feita com mais consciência.
Trabalhar de forma concreta, abordando o assunto com mais profundidade tornando a aprendizagem maior e mais efetiva. 
Usar a criatividade, trabalhar com temas regionais como os biomas brasileiros também é uma forma de educar e fazer com que o aluno entenda que ele faz parte daquele meio e para tanto é necessário preservá-lo e protegê-lo.

          O dinamismo nas aulas é essencial, aquelas escolas tradicionalistas em que só o professor é o detentor do saber já ficaram no passado. Como líderes, os educadores podem despertar no educando o amor pela natureza a partir desse momento conseguimos desenvolver as habilidades de observação, análise, comparação, crítica e conscientização. 
                                      

ARTIGO PARA LEITURA: 
Educação ambiental e estudos do meio: o papel do educador

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