Desde já agradeço a colaboração de todos!
AULA DE HOJE: 07/04/2020
Definição de Educação
Ambiental e Pilares da Sustentabilidade
Segundo
Garrett Hardin (1968, p.1243-1248), ecologista americano, há muitas maneiras de
definir a educação ambiental. Em síntese:
Educação ambiental é a preparação de pessoas para sua vida enquanto membros da biosfera;
Educação ambiental é o aprendizado para compreender, apreciar, saber lidar e manter
os sistemas ambientais na sua totalidade;
Educação ambiental é a aprendizagem de como gerenciar e melhorar as relações entre
sociedade humana e o ambiente, de modo integrado e sustentável.
A
educação ambiental também é planejamento de futuro, fundamentada em bases filosóficas
e também econômicas de sustentabilidade e conscientização.
Pilares da Sustentabilidade:
- AMBIENTALMENTE CORRETO
- SOCIALMENTE JUSTO
- ECONOMICAMENTE VIÁVEL
PARA QUE EXISTA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É NECESSÁRIO QUE OS PILARES ESTEJAM INTERLIGADOS:
OU SEJA, EXISTE UMA LIGAÇÃO DIRETA ENTRE OS PILARES:
- A SUSTENTABILIDADE RESULTA EM:
Breve histórico sobre a Educação Ambiental
No
século XX o conceito de natureza começou a
ser questionado com o surgimento do movimento ambientalista. Na década de 70 as
críticas desse movimento começaram a ter repercussão.
O Clube de Roma foi criado na Itália e composto por cientistas, como o escocês Alexander King, industrial, como Aurélio Peccei, além de políticos. O objetivo discutir era analisar os limites do crescimento econômico levando em conta o uso crescente dos recursos naturais. Detectaram que os maiores problemas consistiam em: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, escassez de alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração para os aspectos científicos da conservação da biosfera e pesquisas em Ecologia. O Relatório Meadows, também conhecido como Relatório do Clube de Roma ou relatório Limites de Crescimento, foi um dos documentos mais importantes produzidos e o que propõe crescimento econômico zero e influenciou, de maneira decisiva, o debate na conferência de Estocolmo.
O Clube de Roma foi criado na Itália e composto por cientistas, como o escocês Alexander King, industrial, como Aurélio Peccei, além de políticos. O objetivo discutir era analisar os limites do crescimento econômico levando em conta o uso crescente dos recursos naturais. Detectaram que os maiores problemas consistiam em: industrialização acelerada, rápido crescimento demográfico, escassez de alimentos, esgotamento de recursos não renováveis, deterioração para os aspectos científicos da conservação da biosfera e pesquisas em Ecologia. O Relatório Meadows, também conhecido como Relatório do Clube de Roma ou relatório Limites de Crescimento, foi um dos documentos mais importantes produzidos e o que propõe crescimento econômico zero e influenciou, de maneira decisiva, o debate na conferência de Estocolmo.
Em
Estocolmo, Suécia, no ano de 1972 ocorreu a Conferência das Nações Unidas Sobre
Meio Ambiente Humano. Considerado o primeiro evento mundial em torno das
questões ambientais, nessa conferência, pela primeira vez, a relação entre
seres humanos e meio ambiente começou a ser questionada e repensada em nível
internacional e essas ideias começaram a ser incorporadas pela educação. Foi
nesse momento que surgiu a proposta de Educação Ambiental. Na Conferência de
Estocolmo a Educação Ambiental (EA) passou a ser reconhecida como elemento
fundamental para o combate à crise ambiental.
No
ano de 1975 tivemos em Belgrado, Sérvia, o Seminário Internacional que criou o
primeiro e um dos mais importantes documentos sobre a Educação Ambiental: A
Carta de Belgrado. O documento de Belgrado propôs a ação de uma nova ética global,
voltada para o combate à fome, à miséria, o analfabetismo, à poluição e à
exploração do homem pelo homem. Foi nesse momento que as questões sociais
começaram a ser consideradas juntamente com as questões ambientais.
No ano de 1977, em Tbilisi, Rússia, cinquenta países se reuniram na Primeira Conferência Internacional sobre Educação Ambiental, que reafirmou as posições do Seminário de Belgrado. Nesse seminário ficou explícita, pela primeira vez a necessidade de considerar de forma igualitária o meio social, o cultural e o ecológico. A partir de Tbilisi a Educação Ambiental passou a ser concebida dentro de um novo ângulo, como um projeto transformador, crítico e político.
A ECO 92, ocorrida no Rio de Janeiro, foi uma conferência realizada pela Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Mais de 170 países se reuniram no maior encontro organizado pela ONU. Nessa conferência consolidou-se o conceito de desenvolvimento sustentável, a necessidade de compatibilizar o desenvolvimento com a proteção do meio ambiente. O tratado de Educação Ambiental para a sociedade sustentável foi um dos resultados da Rio 92. A partir daquele momento a Educação Ambiental estabeleceu-se como um importante instrumento de conscientização para uma efetiva participação da sociedade nas tomadas de decisão.
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