Desde já agradeço a colaboração de todos!
AULA DE HOJE: 06/04/2020
A FORMAÇÃO CULTURAL, INDÍGENA E AFRICANA
Se Minas são muitas, como bem definiu o escritor
João Guimarães Rosa, muitos também são os mineiros, como rica é sua
diversidade. Estado-síntese de nosso país, o fato de ter fronteiras com Rio de
Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul traz para
seu caldeirão cultural uma riqueza ímpar, traduzida no jeito de ser de uma gente
que aprendeu, desde sempre, a lutar por sua liberdade. Mas Minas não é apenas a
tradição: é também o espaço da modernidade e das expressões contemporâneas no
campo das artes, da tecnologia, da arquitetura, da música, da dança, do teatro.
Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do país, com uma população
estimada superior a 20 milhões de habitantes.
A diversidade cultural tão marcante em Minas encontra semelhanças nas
manifestações religiosas. Em muitas cidades, a figura dos ‘festeiros’ – pessoas
dedicadas a organizar as festas das igrejas – é muito popular. Os eventos
promovidos pelas paróquias sempre movimentam as cidades: são bingos,
barraquinhas e outros eventos que preparam a comunidade para as grandes festas
dos padroeiros e também do Congado e da Folia de Reis. Além das festas, a fé
gera costumes ligados à hospitalidade, como o hábito de receber a Folia de Reis
em casa, oferecendo comida para todos os presentes, ou receber em casa a imagem
da Santa Visitadora para rezar com os vizinhos. E como nas cidades mineiras
sempre há festas, praças e coretos, Minas também é o estado com o maior número
de bandas: cerca de 840, contando apenas as civis cadastradas na Secretaria de
Estado de Cultura. Importante ressaltar que, além de ser o estado com maior
número de municípios – 853 -, Minas Gerais reúne o mais importante acervo
arquitetônico e artístico do período colonial brasileiro, preservado em cidades
de fama internacional como Ouro Preto, Diamantina e Congonhas do Campo, ricas
pela profusão de obras-primas do estilo Barroco, nas quais se destacam os
trabalhos de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Mestre Athaíde.
•LEIA
OS ARTIGOS PARA REFLEXÃO:
•A riqueza cultural do Norte de Minas Gerais
https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/raquel-muniz-1.456804/a-riqueza-cultural-do-norte-de-minas-gerais-1.621202
•FESTAS
DE AGOSTO EM MONTES
CLAROS E HIBRIDISMO: ENTRE PERMANÊNCIAS E REELABORAÇÕES
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