quarta-feira, 31 de março de 2021

CONTEÚDOS E PROCESSOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL PROFª CLÁUDIA AULA 03

  

 

Queridos acadêmicos, sejam bem-vindos ao novo semestre!

Estaremos estudando História da Matemática, conhecimentos , práticas e ludicidade que envolvam no processo de ensino da disciplina na Educação Infantil.  Qualquer dúvida estou à disposição,pelo Whatsapp.As atividades deverão ser enviadas por e mail: claudiabragadias@yahoo.com.br

Desde já agradeço a colaboração de todos!


AULA  26/03/2021

- - Slides e vídeos  : Unidade 1 do material  dos alunos.

História do Ensino da Matemática e suas Consequências na Prática Escolar: Tendências, Teorias e Princípios

- Sistema de números Indo - Arábicos. 

- Etnomática

-Divisão das turmas e explicação do trabalho;

    EQUIPES

Equipe 01  - Resolução de problemas/ Jogos e brincadeiras / História da Matemática 09/04/2021

Equipe 02- Introdução / Construções de conceito   16/04/2021

Equipe 03- Matemática, Literatura Infantil e a Relação entre Linguagem Matemática e a  Linguagem Natural da criança 23/04/2021

Equipe 04- A construção da Autonomia para o aprendizado da Matemática 23/04


* Os conteúdos das equipes se encontram no material elaborado para o período.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL I PROFª CLÁUDIA BRAGA AULA 03

  


Queridos acadêmicos, sejam bem-vindos ao novo semestre!

Estaremos estudando algumas práticas pertinentes ao trabalho na educação infantil Qualquer dúvida estou à disposição,pelo Whatsapp.As atividades deverão ser enviadas por e mail: claudiabragadias@yahoo.com.br

Desde já agradeço a colaboração de todos!


                        AULA  26/03/2021


Discussões relacionadas ao filme, respostas e justificativas sobre as pergurtas.                  

- Vocês deverão assistir ao filme :Uma professora Muito Maluquinha


Pontos a serem analisados:

-Qual o tipo de práticas pedagógicas utilizadas pelas professoras;

-Como é a prática da professora maluquinha;

- Qual a reação das crianças diante de suas aulas;

- Qual a reação das colegas em relação a professora maluquinha. E dela com os colegas.

- Pense e  reflita qual a melhor prática utilizada no filme e justifique. 


https://www.youtube.com/watch?v=sGbQ_g4YrDo

terça-feira, 30 de março de 2021

FUND. E METODOLOGIA NO ENSINO DE ARTES (MARTIELLE)

 AULA DE HOJE: 30-03-21


PROPOSTA TRIANGULAR DO ENSINO DA ARTE

 Na ultima aula mencionamos a Proposta Triangular do Ensino da Arte sugerida por Ana Mae Barbosa. Esta proposta aparece de forma indireta nos documentos que regem a educação brasileira como os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte e o

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, quando sugerem o ensino de Arte articulado entre as vertentes do Fazer, Apreciar e Refletir Arte.

A proposta surge de profissionais ligados ao ensino de Arte de iniciar um processo de discussão e pesquisa que direcionasse o ensino também para o conhecimento da Arte e sua apreciação. Para Barbosa (2002, p. 34-35):

A produção de arte faz a criança pensar inteligentemente acerca da criação de imagens visuais, mas somente a produção não é suficiente para a leitura e o julgamento de qualidade das imagens produzidas por artistas ou do mundo cotidiano que nos cerca. [...] Temos que alfabetizar para a leitura da imagem. Através da leitura das obras de artes plásticas, estaremos preparando a criança para a decodificação da gramática visual, da imagem fixa e, através da leitura do cinema e da televisão, prepará-la-emos para aprender a gramática da imagem em movimento.

 

A Proposta Triangular foi empregada por Ana Mae Barbosa nos anos de 1980, quando a autora esteve na direção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.

Para Barbosa (1991, p. 10), na escola a Arte pretende, sobretudo, “[...] formar o conhecedor, fruidor e decodificador da obra de arte [...]. A escola seria a instituição pública que pode tornar o acesso à arte possível para a vasta maioria dos estudantes em nossa nação [...]”.

Barbosa (1991) entende o ensino da Arte como forma contextualizada de ver a Arte e a cultura. Entende a articulação dos três eixos da Proposta Triangular – fruir Arte, contextualizar Arte e produzir Arte – como a possibilidade de o educando ler o mundo de forma mais ampla e sensível. Nesta proposta, existe uma junção da crítica e da estética que a autora chamou de apreciação ou leitura de imagem; o fazer artístico ou produção artística; e a história da Arte ou reflexão da produção artística.

A Proposta Triangular, de Barbosa, então é constituída por três eixos, conforme mostramos na figura.

                                                          



Conforme mostra a imagem, a Proposta Triangular é constituída por três eixos: leitura de imagem, reflexão ou contextualização e produção ou fazer artístico. Esse triângulo é considerado referência dos eixos de aprendizagem que dominam o ensino atualmente. O triângulo ajuda na prática pedagógica de Arte nas escolas brasileiras.

 Leitura de imagem, ou fruição da Arte, primeiro eixo da Proposta Triangular, baseia-se nas diferentes possibilidades de o educando entrar em contato com a Arte, os diferentes modos de ver e interpretar as obras de arte, o que pode despertar a capacidade crítica dos educandos. (BARBOSA, 1998).

A leitura da imagem, para Pillar (1996), desenvolve os modos de interpretar, visualizar e julgar a qualidade das obras, compreendendo os elementos e as relações que as compõem.

 Quanto à contextualização ou a história da Arte, segundo eixo da Proposta Triangular, Barbosa (1998) a entende como o momento de contextualizar o artista e a obra de arte no tempo. Trata de compreender a obra de arte e o contexto onde foi criada, bem como as ideologias que podem estar presentes na criação.

 Quanto ao último dos três eixos da Proposta Triangular – o fazer artístico ou a produção artística – Barbosa (1998) compreende como o momento criativo do educando, o momento de representação pessoal de cada um.

O fazer artístico, segundo Plácido, 2007 (p. 40):

É por meio do fazer artístico que o aluno descobre as possibilidades e as limitações das linguagens expressivas, de seus diferentes materiais e instrumentos. É ainda a interpretação e representação a partir daquilo que foi visto, pensado, analisado, conhecido. Ao mesmo tempo em que estimula o pensar sobre a criação visual, a produção associada às imagens pode colaborar para a construção de formas de maior força expressiva.

 O trabalho desenvolvido com base na Proposta Triangular do Ensino da Arte, articulado entre os três eixos mencionados, possibilita, por meio de informações e reflexões acerca do contexto e do mundo onde o educando está inserido, o desenvolvimento do conhecimento em Arte. Neste sentido, para que a Arte seja compreendida como criação agregada de cultura e ideologias políticas, econômicas e sociais do contexto onde está inserida, é fundamental a mediação do professor em sala de aula.

Em síntese, essas reflexões apontam para a democratização do conhecimento da Arte, para a construção do conhecimento e, sobretudo, para o rompimento da prática tecnicista que permeia, ainda, o ensino de Arte entre nós. Para a autora, conhecer a Arte do país é fundamental para o desenvolvimento histórico e social do ser humano.

É por meio da Arte que podemos conhecer nossas raízes e compreender nossa história. A criança, quando entra em contato com a Arte, percebe um mundo de informações e possibilidades de expressão e criação e passa a entender melhor o meio social onde está inserida.


segunda-feira, 29 de março de 2021

FUND. E METODOLOGIA NO ENSINO DE CIÊNCIAS (MARTIELLE)

AULA DE HOJE: 29-03-21


Abordagem temática no ensino de Ciências

A discussão em torno de uma metodologia diferenciada tornase imprescindível para a busca de uma melhoria no trabalho com Ciências Naturais. Autores como Demétrio Delizoicov, José A. P. Angotti e Maria M. Pernambuco, sugerem uma nova abordagem para os conteúdos da disciplina, visando a superar as concepções tradicionais, muito presentes nas salas de aula.

Para que as aulas de Ciências não se resumam a elaborar cartazes e colocá-los na parede, os autores citados sugerem uma abordagem que tem início com a problematização inicial, na qual se faz a introdução do conteúdo, valorizando a participação dos alunos, que relatam seu conhecimento e experiências em relação ao tema. Na sequência, o momento da organização do conhecimento, sistematizando e estudando o tema, visando à sua compreensão, com a orientação dos professores. A etapa final diz respeito à aplicação do conhecimento, na qual o aluno deverá articular o conhecimento científico com situações cotidianas e significativas.

As brincadeiras, o lúdico, são importantes elementos no desenvolvimento da criança, a ludopedagogia, prática que leva a brincadeira para a sala de aula, contribui para a produção de uma sensação de prazer, facilitando o aprendizado. Essas brincadeiras, muitas vezes, podem ser realizadas na tela do computador, por meio de sites que possibilitam a realização de pequenas experiências e simulações.

 

Abordagem temática

A necessidade de uma nova abordagem e um encaminhamento diferenciado ao ensino de Ciências é fator de consenso entre educadores e pesquisadores preocupados com a disciplina.

Buscando superar essa postura tradicional, que apresenta a Ciência como algo inerte, sem movimento, desvinculada do cotidiano dos alunos, as obras Metodologia do ensino de Ciências, de Demétrio Delizoicov e José A.P. Angotti (1992), e Ensino de Ciências: fundamentos e métodos, de Delizoicov, José A. P. Angotti e Maria M. Pernambuco (2002), apresentam uma nova abordagem para o ensino de Ciências, dividida em três momentos, que serão descritos a seguir.

 

Problematização inicial

No primeiro momento são apresentadas questões, situações para discussão com os alunos. Além da motivação para introdução do conteúdo, sua função é fazer a ligação do conteúdo selecionado com situações reais que os alunos conhecem e presenciam.

Organiza-se a turma de forma que os alunos exponham o que pensam, estimulando-os a se manifestarem sobre o assunto. O professor vai conhecendo o que eles pensam sobre o tema selecionado. Evidencia-se a apreensão e compreensão das questões levantadas, prevalecendo, inicialmente, a opinião dos alunos.

A função do professor nessa dinâmica é de coordenar as discussões, fomentando, questionando, levantando dúvidas, buscando, assim, levantar as contradições nas explicações, limitações e lacunas de conhecimento.

O ponto culminante dessa problematização é fazer com que o aluno sinta a necessidade de aquisição de outros conhecimentos que ainda não detém, ou seja, procura-se configurar a situação em discussão como um problema que precisa ser enfrentado (DELIZOICOV et al., 2002, p. 134).

 

Além das questões sugeridas no início da atividade, o professor e os alunos poderão formular outras de interesse maior para o local onde vivem. Com o levantamento de conhecimentos dos alunos concluído, adentra-se ao segundo momento.

 

Organização do conhecimento

Este é um momento em que o conhecimento de Ciências Naturais, necessário para a compreensão do tema e da problematização inicial, será sistematizado e estudado pelos alunos sob a orientação do professor. Novas fontes de informações devem ser consultadas: o auxílio de livros, vídeos, textos da internet, entre outros materiais disponíveis ao aluno, como o seu livro didático.

A utilização de recursos diversificados, além de atrair o interesse das crianças, desperta nelas a curiosidade sobre como a ciência pode ser vista nas ações do dia a dia. Quanto mais situações práticas forem estimuladas, maior será a qualidade do ensino científico.

Diferentes atividades serão empregadas com a função de auxiliar no desenvolvimento dos conceitos científicos identificados como fundamentais na compreensão dos problemas levantados. Trabalha-se com a resolução dos problemas tendo também como objetivo responder às questões levantadas.

 

Aplicação do conhecimento

Apresenta-se como a abordagem sistemática do conhecimento que vem sendo incorporado pelo aluno, que irá auxiliar, tanto na análise e interpretação das situações que determinam seu estudo quanto em outras situações que não estejam diretamente ligadas aos problemas inicialmente propostos, mas que contribuem na sua compreensão (DELIZOICOV; ANGOTTI, 1992).

Pode-se dizer, literalmente, que é a aplicação do conhecimento adquirido em outras situações-problema enfrentadas pelo aluno. Com isso, evita-se a dicotomização entre Ciência de “quadro-negro” e Ciência para a vida.

A meta pretendida com este momento é muito mais a de capacitar os alunos ao emprego do conhecimento, no intuito de formá-los para que articulem, constante e rotineiramente, a conceituação científica com situações reais, que de simplesmente encontrar a solução (DELIZOICOV et al., 2002, p. 203).

O objetivo é que, dinâmica e evolutivamente, o aluno perceba que o conhecimento, além de ser uma construção historicamente definida, está disponível para o uso de qualquer indivíduo e, para que isso ocorra, deve ser apreendido.

A aplicação do conhecimento é o momento que visa a articular o conhecimento científico com situações cotidianas e significativas para o aluno, com uma proposta de melhor entendimento, alcançando, assim, o potencial explicativo e exploratório das diferentes teorias.

 

Atividades lúdicas e jogos: uma alternativa para o ensino de Ciências Naturais

O ato de brincar apresenta-se como elemento de grande importância para o desenvolvimento da criança, pois, por meio das brincadeiras, ela pode experimentar diferentes sensações, participando, de forma ativa e prazerosa, de novas descobertas, criando, também, fatos que, inseridos no seu cotidiano, darão condições para que busque soluções para os diferentes problemas.

A participação em uma brincadeira, por mais simples e sem intencionalidade que se apresente, constitui-se como um elemento de grande relevância para o desenvolvimento infantil, pois proporcionará à mente da criança condições para desenvolver conexões. Brincar é um direito básico para a formação saudável de qualquer cidadão, reconhecido pela Organização das Nações Unidas.

A construção dos brinquedos – objetos para as brincadeiras – constitui-se em uma eficiente alternativa para a integração dos conceitos.

Percepções acerca do meio ambiente, por exemplo, possibilidades de preservação, entre outros assuntos das ciências, podem ser exploradas dentro da ação educativa fundamentada nesta prática.

Para Rego (1995), utilizando as palavras de Vygotsky, a criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas no universo de objetos que tem acesso, criando, assim, uma situação ilusória e imaginária como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis. Essa é uma característica que define o brinquedo de um modo geral.

Por meio das brincadeiras, que são um ato natural para as crianças, elas manifestam suas representações referentes ao mundo. Dessa forma, as instituições que trabalham com crianças devem oferecer espaços para que as brincadeiras sejam desenvolvidas, contemplando aspectos físicos, sociais, afetivos e cognitivos, os quais devem ser enriquecidos com diferentes oportunidades de aprendizagem.

Além das brincadeiras, os jogos também se apresentam como uma nova alternativa para o desenvolvimento de metodologias diferenciadas no ensino de Ciências Naturais. Os jogos não devem exercitar apenas os músculos, mas principalmente a inteligência, criando condições para que a criança compreenda os diferentes fenômenos e ações que a cercam.

Dewey, Piaget e Vygotsky, entre outros, escreveram muito sobre o poder do jogo. No jogo as crianças exercitam a imaginação e também exploram papéis de adultos nas experiências comuns do dia a dia, participando, assim, de diferentes descobertas, de forma ativa e prazerosa.

Deve-se tomar cuidado para que o jogo não perca o seu direcionamento no trabalho escolar, não se pode correr o risco de reduzi-lo a um simples divertimento.

Na era da informática, outra questão a ser abordada diz respeito a jogos e atividades realizadas no computador, ferramenta que a cada dia tem seu acesso disponibilizado a mais pessoas.

Na tela do computador a criança pode fazer simulações, desenvolver o seu raciocínio lógico, sua coordenação motora, além de compreender reais situações da vida cotidiana.

 

Alguns sites podem ser consultados para se ter ideias sobre diferentes atividades e jogos para o trabalho de Ciências Naturais com as crianças: https://youtu.be/U3AImVP-TEs

 

Agora faça uma pesquisa de alguma atividade ou jogo que possa ser trabalhado com as crianças na disciplina de Ciências.

 PRAZO PARA ENTREGA E APRESENTAÇÃO: DIA 05-04-21 E DIA 12-04-21. 

terça-feira, 23 de março de 2021

FUND. E METODOLOGIA NO ENSINO DE ARTE (PROF. MARTIELLE)

 AULA DE: 23-03-21 e 30-03-21

Ensino De Arte No Brasil

 

       Com efeito, pode-se afirmar que a arte tem suma importância à formação humana em plenitude e globalidade, na sociedade e na escola contemporânea, mas nem sempre foi dessa maneira.

       De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte – PCNs (BRASIL, 1997, p. 21) “[...] a área que trata da educação escolar em artes tem um percurso relativamente recente e coincide com as transformações educacionais que caracterizam o século XX em várias partes do mundo.”

       Na primeira metade do século XX, o ensino da Arte, ou melhor dizendo, a arte e seu ensino tinha por foco a pedagogia tradicional.

       Na escola tradicional valorizavam-se principalmente as habilidades manuais, os “dons artísticos”, os hábitos de organização e precisão, mostrando ao mesmo tempo uma visão utilitarista e imediatista da arte.

       Os professores trabalhavam com exercícios e modelos convencionais selecionados por eles em manuais e livros didáticos.

       O ensino de Arte era voltado essencialmente para o domínio técnico, mais centrado na figura do professor; competia a ele “transmitir” aos alunos os códigos, conceitos e categorias, ligados a padrões estéticos que variavam de linguagem para linguagem mas que tinham em comum, sempre, a reprodução de modelos. (BRASIL, 1997, p. 25).

       Em seguida, verificamos que foi difundida no Brasil, na década de 1960, a proposta de Educação Através da Arte, pautada por uma visão da arte não como meta educacional, mas como processo criador de livre-expressão do aluno.

       Dessa forma, a livre-expressão foi assumida como um laissez-faire, “um deixa fazer qualquer coisa”, uma prática centrada na espontaneidade e na criatividade, descompromissada com o saber artístico, sem suporte de conhecimento e intervenção do professor, espectador da ação dos alunos.

       Visualizamos uma mudança paradigmática de um ensino de arte focado na pedagogia tradicional, da técnica e do conteúdo, para uma pedagogia nova, focada na livre expressão da criança.

       A tendência nova no ensino da Arte não perdurou, porque arte-educadores americanos passaram a tecer severas críticas, no que tange à ideia de desenvolvimento espontâneo da expressão artística da criança e a contribuição específica da Arte para a educação do ser humano e a sociedade.

       Emerge o movimento DBAE (Discipline Based Art Education), idealizado nos Estados Unidos, cujas propostas passaram a ser divulgadas com maior impacto nos anos 60, sendo que se propunha a repensar o ensino da Arte como disciplina dotada de especificidades e conteúdos próprios, subdivididos em quatro categorias: a produção artística, a estética, a crítica e a história da arte.

       No Brasil, entretanto, o movimento supracitado só ganha materialidade na década de 1980.

       Por um lado, a inclusão da Educação Artística no currículo escolar foi um avanço, por outro lado a sua compreensão ora como atividade educativa, ora como ramificações artísticas, ora como disciplina, não contribuiu com ímpeto para a fortificação desta área de conhecimento disciplinar no âmbito escolar.

       Afinal, o Parecer nº 540/77 denota que a educação artística “[...] não é uma matéria, mas uma área bastante generosa e sem contornos fixos, flutuando ao sabor das tendências e dos interesses” (FUSARI & FERRAZ, 2001, p. 41-42).

       No contexto de redemocratização do país, com início na década de 1980, Na área de arte, em específico, tem-se a retomada do movimento DBAE (Discipline Based Art Education), que inspira o movimento Arte-Educação no Brasil, encabeçado por Ana Mae Barbosa.

       Deste modo, Barbosa (2001) idealiza e apresenta a proposta triangular. Esta visa a valorizar não só a produção artística, mas também as informações culturais e históricas, bem como a análise das obras.

       A proposta triangular está centrada em três focos: o fazer artístico, a apreciação da obra de arte e a reflexão. O fazer artístico refere-se à produção e à vivência artística propriamente dita; a apreciação refere-se à vivência dos sentidos, reconhecendo, analisando e identificando a obra de arte e o seu produtor, seja ele artista ou não; e, a reflexão é um repensar sobre a obra, a sua contextualização, compartilhando perguntas que a criança faz ou o que o próprio professor pode elaborar.

       Conforme Barbosa (2001), devemos alfabetizar as crianças artisticamente, por meio da leitura estética, para que as mesmas possam decodificar as imagens. A proposta triangular defende a valorização da arte como matéria escolar, valoriza e respeita a criação do educando e seu desenvolvimento cognitivo.

       LDBEN 9394/96, ainda em vigor, promulga em seu artigo 26 “§ 2º o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.

       Tem-se aqui, finalmente, a inclusão do ensino da Arte como disciplina constituinte do currículo pleno e obrigatório, de todo o território nacional brasileiro, da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

       Segundo os PCNs de Arte (BRASIL, 1997), para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o ensino da Arte subdivide-se em quatro blocos ou ramificações artísticas, sendo elas: artes visuais, música, dança e teatro. O documento estabelece, ainda, os objetivos gerais do ensino da Arte para esta etapa:

       expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

       interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;

       edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;

       compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;

       observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível;

       compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;

       buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, dispositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias. (BRASIL, 1997, p. 53-54).

 

       Pelo exposto nos PCNs de Arte (BRASIL, 1997), trabalhar com o ensino da Arte não significa apenas desenvolver atividades que liberam as emoções, mas também enfocar a arte como construção do conhecimento, realização de experiências do fazer artístico, da apreciação da obra de arte, da contextualização, bem como da compreensão estética, das formas produzidas por ela, pela natureza e pelas diferentes culturas.

       No que tange à Educação Infantil a importância do ensino da Arte também é explicitada no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI – BRASIL, 1998), no volume conhecimento mundo, em três das seis áreas estabelecidas como fundamentais na educação da primeira infância, sendo elas: o movimento, a música e as Artes Visuais.

       O documento RCNEI, que é uma proposta de caráter alternativo e flexível, pontua que as crianças têm uma natureza sensível, aberta a apreensão do ensino da Arte, seja pela linguagem corporal do movimento, seja pela linguagem sonora de musicalização, ou pela linguagem plástica que emana das Artes Visuais.

       Apesar da natureza infantil aberta a aprendizagens artísticas, o professor, desde a Educação Infantil, é um mediador imprescindível para a construção de novos conhecimentos, é responsável pelo planejamento e execução da prática pedagógica, tem função ímpar na organização dos cantinhos e ateliês artísticos, de acordo com os conteúdos a serem trabalhados, é orientador da manutenção e organização dos materiais da sala, e articulador no alcance dos objetivos de aprendizagem.

       No âmbito nacional, a lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica em todas as escolas brasileiras, passando a compor o texto da LDBEN 9394/96 em seu artigo 26: “§ 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo”. Ou seja, a música passa a ser conteúdo estruturante da escola básica, mas não apenas pertencente ou integrante a disciplina de Arte. Tal perspectiva legal amplia o campo da arte no domínio escolar, a partir da linguagem musical e possibilita a articulação da arte e da música, com outras áreas de conhecimento, num enfoque metodológico interdisciplinar.

 

       Concluímos que a arte tem importância primordial na sociedade e na formação auferida aos sujeitos humanos, alunos, no espaço escolar, mas igual as demais áreas do conhecimento trilha, desde sua gênese, um percurso histórico e legal de avanços e retrocessos, e que perdura a delineá-la enquanto ciência estética, artística e cultural determinante e determinada no presente, que é síntese de múltiplas significações.

 

Linha Do Tempo Do Ensino De Arte No Brasil

       Os primeiros registros relacionados ao ensino da Arte no Brasil são datados, aproximadamente, entre os anos de 1549 e 1808, período em que a educação era dominada pela missão jesuítica.

       1816 Durante o governo de dom João VI, chega ao Rio de Janeiro a Missão Artística Francesa e é criada a Academia Imperial de Belas Artes. A Missão Artística Francesa chegou ao Brasil, com um grupo de artistas importados da França, encarregados de substituir a concepção popular de arte, assim como o Barroco Brasileiro, pelo Neoclassicismo, com enfoque nos desenhos, pintura, escultura e moda europeia. Seguindo modelos europeus, é instalado oficialmente o ensino de Arte nas escolas.

       1900 Até o início do século 20, o ensino do desenho é visto como uma preparação para o trabalho em fábricas e serviços artesanais. São valorizados o traço, a repetição de modelos e o desenho geométrico.

     1922 Apesar da efervescência das manifestações da Semana de Arte Moderna, o ensino segue as tendências da escola tradicional, que defende a necessidade de copiar modelos para treinar habilidades manuais. A Semana de Arte Moderna, realizada entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, reuniu um grupo de artistas; entre eles, músicos, artistas plásticos, arquitetos e escritores que defendiam a arte com estilo próprio brasileiro, negando as vanguardas europeias. 

       1930 O compositor Heitor Villa-Lobos, no governo de Getúlio Vargas, institui o projeto de canto orfeônico nas escolas. São formados corais, que se desenvolvem pela memorização de letras de músicas de caráter folclórico e cívico.

1935 O escritor Mario de Andrade, então diretor do Departamento de Cultura do município de São Paulo, promove um concurso de desenho para crianças com tema livre. O ganhador recebe uma quantia em dinheiro.

1948 É criada no Rio de Janeiro a primeira "Escolinha de Arte", com a intenção de propor atividades para o aluno desenvolver a autoexpressão e a prática. Em 1971, chega a 32 o número de instituições particulares desse tipo no país.

       1960 As experimentações que marcam a sociedade, como o movimento da bossa nova, influenciam o ensino de Arte nas escolas de todo o país. É a época da tendência da livre expressão se expandir pelas redes de ensino.

1971 Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Educação Artística (que inclui artes plásticas, educação musical e artes cênicas) passa a fazer parte do currículo escolar do Ensino Fundamental e Médio.

1973 Criação dos primeiros cursos de licenciatura em Arte, com dois anos de duração e voltados à formação de professores capazes de lecionar música, teatro, artes visuais, desenho, dança e desenho geométrico.

       1989 Desde 1982 desenvolvendo pesquisas sobre três ideias (fazer, ler imagens e estudar a história da arte), Ana Mae Barbosa cria a proposta triangular, que inova ao colocar obras como referência para os alunos.

1996 A LDB passa a considerar a Arte como disciplina obrigatória da Educação Básica. Os Parâmetros Curriculares Nacionais definem que ela é composta de quatro linguagens: artes visuais, dança, música e teatro.

Fonte: Parâmetros Curriculares Nacionais / Metodologia do Ensino da Arte, Maria Heloísa C. de T. Ferraz e Maria. F. de Rezende e Fusari / Para gostar de aprender Arte: Sala de aula e formação de professores, Rosa Iavelberg

 

       Depois de toda essa breve visão histórica do ensino de arte no Brasil, observa-se toda a influência que o ensino da arte sofreu, desde relações políticas, sociais e culturais, pois o Brasil foi construindo sua cultura e história junto com a educação.

segunda-feira, 22 de março de 2021

FUND. E METOLOGIA NO ENSINO DE CIÊNCIAS (PROF. MARTIELLE)

 AULA DE HOJE: 22-03-21


O papel do professor no Ensino de Ciências

 

Nas últimas décadas, a vida no planeta sofreu intensas transformações.

A complexidade dessas transformações impõe ao mundo novos olhares sobre a preservação da vida de todas as espécies (homem, animal e vegetal).

Nos dias atuais não podemos ignorar a importância da Ciência e da Tecnologia, porém, é necessário analisar o seu papel no contexto da vida cotidiana.

Os professores, de modo geral, que trabalham com esses temas, além de estarem atualizados, deveriam refletir sobre as transformações e o papel que a ciência e a tecnologia desempenham na vida das pessoas e da sociedade.

Essa reflexão possibilita compreender que a ciência e a tecnologia embora construída e aperfeiçoada constantemente pelo homem, não está disponível para todos, apesar de exercerem transformações no cotidiano.

Isto significa que:

A educação é necessária para a sobrevivência do ser humano. Para que ele não precise inventar tudo de novo, necessita apropriar-se da cultura, do que a humanidade já produziu. Educar é também aproximar o ser humano do que a humanidade produziu. Se isso era importante no passado, hoje é ainda mais decisivo numa sociedade baseada no conhecimento. (GADOTI, 2003, p. 28)

 

As transformações ocorridas a partir do desenvolvimento da ciência e da tecnologia atingem níveis jamais imaginados na contemporaneidade, as telecomunicações e a medicina, entre outros; assombram e encantam ao mesmo tempo.

O prolongamento da vida, a diminuição do tempo para chegar informações sobre ocorrências de outros continentes, isto é o acesso em tempo real sobre quase tudo o que acontece na sociedade, verificados nos nossos dias dá a impressão de que o homem cria e recria a vida em todas as direções. A mídia divulga dados impressionantes de descobertas cientificas como a possibilidade de andar aos cadeirantes, a promessa de visão aos que não podem ver, a cura de doenças até então desconhecidas.

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia vem apontando, também, a possibilidade de construir a vida em outro planeta.

Essas transformações na sociedade em escala mundial, contribuem para novas realidades que acabam afetando a organização e reestruturação do trabalho, alterando a necessidade de novos saberes ao trabalhador.

Dessa forma, a escola também é influenciada pela nova realidade social, pois ocorreram:

1- Notáveis avanços tecnológicos na microeletrónica, na informática, nas telecomunicações, na automação industrial, na biotecnologia, na engenharia genética, entre outros setores, caracterizando urna revolução tecnológica sem precedentes.

2- Globalização da sociedade, internacionalização do capital e dos mercados, reestruturação do sistema de produção e do desenvolvimento econômico.

3- Difusão maciça da informação, produção de novas tecnologias da comunicação e da informação, afetando a produção, circulação e consumo da cultura.

4- Mudanças nos processos de produção, na organização do trabalho, nas formas de organização dos trabalha, dores, nas qualificações profissionais.

5- Alterações nas concepções de Estado e das suas funções, prevalecendo o modelo neoliberal de diminuição do papel do Estado e fortalecimento das leis do mercado.

6- Mudanças nos paradigmas da ciência e do conhecimento, influindo na pesquisa, na produção de conhecimentos, nos processos de ensino e aprendizagem.

7- Agravamento da exclusão social, aumento da distancia social e econômica entre incluídos e excluídos dos novos processos de produção e das novas formas de conhecimento.                       (LIBÂNEO, 2004, p. 45, 46)

As 7 questões apontadas indicam que as transformações vivenciadas na sociedade requerem profissionais bem preparados para lidar com as incertezas que tais processos ensejam.

Portanto, é a partir dessas considerações que emerge a necessidade de voltar a atenção para o papel do professor no Ensino de Ciências frente à sociedade tecnológica.

Quem são as pessoas que tem acesso aos bens produzidos pela ciência e tecnologia?

Como são produzidos os experimentos?

Quais as vantagens e desvantagens da exploração dos bens no planeta?

Quem é beneficiado pelas descobertas cientificas?

Quem é prejudicado nessa busca?

Qual é a ética que permeia os descobrimentos científicos e tecnológicos?

Como são distribuídos os produtos da ciência e tecnologia?

Essas questões não são simples de serem respondidas, até porque não fazem parte das preocupações na vida das pessoas comuns, porém são pistas para se pensar o papel do professor diante da ciência e avanços tecnológicos.

reconhecer que a ciência não é estática, que não é algo pronto e acabado, que é produzida e aperfeiçoada pelo homem, desmistifica posicionamentos ingênuos sobre a vida no planeta.

Das questões destacadas é oportuno verificar algumas qualidades requeridas dos professores diante das transformações científicas e tecnológicas na atualidade.

Essas qualidades e capacidades são exigências na formação profissional de professores:

1. É especialista no conteúdo que ensina e nos processos investigativos da matéria, e é portador de uma razoável cultura geral;

2. Sabe associar a aquisição de conceitos científicos ao desenvolvimento dos processos de pensamento;

3. Domina razoavelmente métodos e procedimentos de ensino, com destaque a procedimentos de pesquisa e a exercícios do pensar centrados em problemas;

4. Conhece o mundo do trabalho e os requisitos atuais de exercício profissional;

5. Desenvolve visão crítica em relação aos conteúdos da matéria (contextualização) e ao seu papel social enquanto intelectual;

6. Sabe lidar com as tecnologias da informação e comunicação, tanto no que se refere aos conteúdos quanto ao seu manejo;

7. Conhece e sabe aplicar modalidades e instrumentos de avaliação da organização escolar e da aprendizagem.

8. Sabe lidar com as várias formas culturais que perpassam a escola e a sala de aula, e com a diversidade social e cultural, para conhecer melhor a prática do aluno e sua relação com o saber;

9. Sabe articular, na atividade docente, as dimensões cognitiva, social, cultural e afetiva, visando ajudar os alunos a construírem sua subjetividade;

10. Domina procedimentos de trabalho interativo e desenvolve capacidade comunicativa (comunicar-se e relacionar-se com as pessoas, assumir a aula como um processo comunicacional);

11. É capaz de participar de forma produtiva de um grupo de trabalho ou de discussão, bem como atuar em equipe em atividades de pesquisa, interdisciplinares e organizativas;

12. Ajuda os alunos a pensar e agir em relação a valores e atitudes. (LIBÂNEO, 2004, p.87)

Das competências destacadas por Libâneo, entendemos que saber ensinar, saber preparar e dar uma boa aula é uma habilidade que o professor desenvolve ao longo da sua prática pedagógica.

Porém, é através da formação inicial e continuada que essas competências são inicialmente desenvolvidas e aperfeiçoadas no campo de trabalho.

O novo professor é um profissional que aprende em rede, sem hierarquias, cooperativamente (saber organizar o seu próprio trabalho). É um aprendiz permanente, um organizador do trabalho do aluno; consciente, mas também sensível. Ele desperta o desejo de aprender para que o aluno seja autônomo e se torne sujeito da sua própria formação.

Por isso, o novo professor precisa desenvolver habilidades de colaboração (trabalho em grupo, interdisciplinaridade), de comunicação (saber falar, seduzir, escrever bem, ler muito), de pesquisa (explorar novas hipóteses, duvidar, criticar) e de pensamento (saber tomar decisões).

O enfoque da formação do novo professor deve ser na autonomia e na participação, nas formas colaborativas de aprendizagem.

Diz Paulo Freire:

“O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma ‘cantiga de ninar’. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”. (GADOTI, 2003, p. 25)

sexta-feira, 19 de março de 2021

CONTEÚDOS E PROCESSOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL PROFª CLÁUDIA AULA 02

 

 

Queridos acadêmicos, sejam bem-vindos ao novo semestre!

Estaremos estudando História da Matemática, conhecimentos , práticas e ludicidade que envolvam no processo de ensino da disciplina na Educação Infantil.  Qualquer dúvida estou à disposição,pelo Whatsapp.As atividades deverão ser enviadas por e mail: claudiabragadias@yahoo.com.br

Desde já agradeço a colaboração de todos!


AULA  19/03/2021

- Orientações  sobre as aulas :

  1. Leitura dos documentos:
  2. Distribuição de notas;
  3. Organização do semestre Letivo;
  4. Material de Matemática;
  5. Livros que vamos ler; 

- Slides e vídeos  : Unidade 1 do material  dos alunos.

História do Ensino da Matemática e suas Consequências na Prática Escolar: Tendências, Teorias e Princípios

- Introdução

- História da matemática; História dos números; Sistema de numeração egípcio , romano.